domingo, 14 de março de 2010

O vício do ser humano


Sempre que as coisas estão indo bem, logo vai subindo em nós uma inquietação, um prurido, uma agonia e, rapidamente, arrumamos um conflito. Seja dando ouvido a uma fofoca qualquer; seja se ofendendo nas entrelinhas da fala de alguém; ou mesmo se envolvendo com coisas/pessoas que a nossa consciência já nos provou serem danosas à nossa saúde.

Isso porque o ser humano é viciado em problema. O vício (remetido erroneamente apenas ao uso de drogas) é um grave defeito que torna uma pessoa inadequada para certos fins ou funções, segundo o Aurélio. Ele tende a encobrir as nossas necessidades mais íntimas, às vezes inconfessáveis, que não sabemos como satisfazê-las. E acaba sendo menos doloroso envolver-se com ele do que expor as nossas carências. Então, faz-se do vício, ao mesmo tempo, tanto uma fuga da realidade como um analgésico para as nossas dores mais obscuras.

A família desenvolve um papel fundamental, pois a fraqueza de um é compensada pela força do outro. É nela que a gente tem que encontrar o equilíbrio pra superar a dificuldade, mesmo que esta seja ser viciado em conflito. Uma família unida, equilibrada e divina por assim dizer, é a nossa maior fonte de prudência. Cabe a nós, então, reconhecer quem são os nossos familiares (seja de sangue, seja de crença, seja de espírito), e quais são as obras de Deus na nossa vida.

Pra quem ainda está confuso, basta lembrar que Deus é Deus de paz, e não de confusão.

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